quarta-feira, 27 de abril de 2016

Contribuições de António Nóvoa para Educação

Dono de um pensamento crítico apurado e

 atento aos problemas contemporâneos que

 incomodam o mundo da Educação e 

resvalam na sociedade como um todo

 António Nóvoa, reitor da Universidade de

 Lisboa e doutor em Educação, reconhece

 que, atualmente, a escola é uma instituição

 frágil e sobrecarregada.


Em várias leitura de Nóvoa encontro a

 seguinte fala: “...formação do professor não

 passa apenas pela prática. A prática, por si

 só, não forma.”  “O que forma é a reflexão

 sobre a experiência e a prática".


 Nóvoa afirma que conhecer bem aquilo que se ensina é fundamental para a formação do profissional da educação e define três instâncias essenciais para a formação: pessoa (professor) – formação inicial; coletivo (ambiente socializado) – indução profissional; e a escola (ambiente inovador) – formação continuada. "Educar não é uma atividade transmissora, mas de criatividade. Educação é uma espiral interminável. Não se conclui a formação, ela é contínua."
Penso como professora que é impossível imaginar a profissão docente em que práticas reflexivas não existam.  Diariamente em nossas salas de aula precisamos refletir sobre nossas práticas. Aproveitar os momentos de encontros coletivos (HTPC) para compartilhar com os colegas opiniões sobre as condições em que essas práticas podem se desenvolver.
A formação deve estimular uma perspectiva crítica/reflexiva, que forneça aos professores os meios de um pensamento autônomo.
No guia do Cursista: “ENSINANDO E APRENDENDO COM AS TIC - GUIA DO CURSISTA” um trecho interessante me chamou atenção:
"A partir de reflexões, sobre como se constitui a identidade do professor, Maria Umbelina Caiafa Salgado (2003, não paginado) diz que ter domínio do conteúdo de sua área, entender os processos de aprendizagem dos estudantes, saber ensinar, criando situações que favoreçam o estudante a encontrar sentido para aquilo que está aprendendo, conhecer e saber usar as tecnologias disponíveis no sistema escolar; e entender as implicações do uso das tecnologias e mídias nos processos de ensino e de aprendizagem. Isso requer, portanto, a reconstrução da prática pedagógica do professor, ou seja, do profissional que lida no seu dia-a-dia com os fatos que emergem de realidades singulares. Assim, a reconstrução do conhecimento prático é um processo que abarca a concepção de aprender a aprender ao longo da vida."


 Segue alguns links e vídeos bem interessantes sobre o professor e que também foram usados para realizar essas postagem.







http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/professor-se-forma-escola-423256.shtml



quarta-feira, 13 de abril de 2016

“A SOCIEDADE DA APRENDIZAGEM E O DESAFIO DE CONVERTER INFORMAÇÃO EM CONHECIMENTO”

“A SOCIEDADE DA APRENDIZAGEM E O DESAFIO DE CONVERTER INFORMAÇÃO EM CONHECIMENTO”
Reflexão sobre o texto de Juan Ignacio Pozo

Logo quando começamos a ler o texto, ainda no título, a frase nos chama muito atenção: “... o desafio de converter informação em conhecimento”.
Quando o autor nos fala que a sociedade em que vivemos cada vez aprende mais, e cada vez fracassa mais na tentativa de aprender é algo preocupante. 
 Vivemos numa sociedade do conhecimento que exige não apenas que todos aprendam cada vez mais e mais, e sim que aprendam de outras formas, uma nova forma de conceber e gerir o conhecimento.
 Com as novas tecnologias da informação, a escola, em nossa sociedade, já não é a primeira fonte de conhecimento para os alunos e, às vezes, nem mesmo a principal, em muitos âmbitos.
Todos os dias nos deparamos dentro das nossas escolas e fora delas, que as tecnologias da informação estão criando novas formas de distribuir socialmente o conhecimento, que estamos apenas começando a enxergar e seguir com os primeiros progressos. Elas estão criando uma nova cultura da aprendizagem, que não podemos ignorar.  Hoje, quase todas as pessoas podem criar sua própria página na internet e divulgar suas ideias ou acessar as de outros.  Nossos alunos estão o tempo todo conectados nas redes sociais, sendo “bombardeados” com informações diversas.
Então, existe a possibilidade de usar dessas ferramentas para que de fato aprendizagens significativas aconteça para nossos alunos. Acredito que a escola pode ajudar na formação de um aluno que saiba dar sentido a tanta informação e rapidez que nos deparamos diariamente. No texto aparece um trecho bem interessante que confirma isso:
Formar cidadãos para uma sociedade aberta e democrática, para aquilo que Morin (2001) chama de democracia cognitiva, e, mais ainda, formá-los para abrir e democratizar a sociedade requer dotá-los de capacidades de aprendizagem, de modos de pensamento que lhes permitam utilizar estrategicamente a informação que recebem, para que possam converter essa informação – que flui de maneira caótica em muitos espaços sociais – em conhecimento verdadeiro, em um saber ordenado”.

 “...apropriar-se de novas formas de aprender e de relacionar-se com o conhecimento. Esse é um dos maiores desafios a ser enfrentados por nossos sistemas educacionais nas próximas décadas...”

quarta-feira, 6 de abril de 2016

A criança mudando com a tecnologia chegando!!

Quando vamos falar da criança do século passado e a criança hoje, percebemos que tudo mudou e continua mudando de forma rápida. São diversas as mudanças, e precisamos acompanha-las com consciência e respeito aos nossos alunos e dentro das escolas.  O ser criança acontecia de uma maneira bem mais simples que a de hoje, por exemplo, as atividades que envolviam brincadeiras eram praticadas nas ruas, os alimentos não eram tão industrializado e preparado pela família, as crianças frequentavam as escolas próximas de suas residências no próprio bairro, existiam diversas formas de diversão

Atualmente nos deparamos diariamente nas escolas com crianças que carregam uma quantidade de informações surpreendente.  A tecnologia ocupa uma grande parte do dia da maioria das pessoas do século XXI, inclusive nossas crianças. Nós enquanto professores, estamos preparados para trabalhar, relacionar-se e ajudar essas crianças que passam grande parte do dia com seus celulares nas mãos? Fica uma reflexão ...

Acredito que podemos acompanhar os avanços tecnólogos e usar a tecnologia a favor da Educação de diversas formas positiva.  O tempo mudou, a transformação chegou e temos que acompanhar!!!